Quem somos
O NéFiTs (Núcleo de pesquisa em Ética, Filosofia, Teoria política e Social) é um núcleo de pesquisa, sediado na Unesp, campus de Franca, que se constrói em torno de pesquisas orientadas por um enfoque primordialmente filosófico construído a partir de um íntimo diálogo com as ciências humanas e sociais. Nesse sentido, ele se estrutura a partir da articulação de pesquisas que reúnem disciplinas como filosofia, sociologia, história, antropologia, psicologia, direito, relações internacionais entre outras.
Os temas analisados e os trabalhos produzidos pelo NéFiTs, a partir desse enfoque teórico de matriz abertamente interdisciplinar, lidam com questões que articulam, ao mesmo tempo, diferentes abordagens de crítica social sem perder de vista o esforço de imaginar novas formas de vida e de combate às injustiças e desigualdades que marcam a forma atual do capitalismo neoliberal.
Objetivos
O objetivo do NéFiTs é incentivar e promover pesquisas que se orientam pela articulação de duas dimensões estruturantes: a primeira busca construir diagnósticos críticos sobre as diversas dimensões das sociedades capitalistas, isso significa, entre outras coisas, pesquisar e analisar os obstáculos que impedem com que essas sociedades superem diferentes formas de experiências sociais negativas. Nesse sentido, ganham maior interesse a investigação crítica de temas ligados às diferentes formas de opressão e injustiça que estão no centro dos debates que informam as sociedades capitalistas neoliberais tais como pobreza, sofrimento social, alienação, desigualdade e os desafios da emergência climática e da ameaça de colapso ambiental.
A segunda dimensão estruturante procura reunir esforços de pesquisa que buscam analisar movimentos sociais, com um intuito particular de procurar neles elementos que incentivam a imaginação e a criação que possam emergir da mobilização e articulação de diferentes formas de ação no espaço público. Assim, o espírito que mobiliza o Núcleo de pesquisa em Ética, Filosofia, Teoria política e Social pretende sempre friccionar a dimensão do diagnóstico das opressões e injustiças com os esforços de compreensão dos potenciais criativos e imaginativos que brotam dos conflitos que compõem as dinâmicas sociais. Os resultados dessa fricção podem, através das mediações necessárias, servir de impulso para análise e formulação de políticas públicas.